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O que é metaverso?

O que é Metaverso?

Quais são os seus pilares e como ele deve afetar a vida das pessoas?
Alan Monteiro
março 8, 2022

Nos últimos meses, o metaverso se mostrou uma das grandes tendências, um termo que desde o fim de 2021, se tornou uma das palavras mais buscadas da internet.

Com a mudança de nome do Facebook para Meta e a reestruturação da empresa focada no metaverso, o mundo se voltou para o conceito e várias marcas seguiram rapidamente nessa direção, como a Disney, Google, Microsoft, Nike, Nvidia, McDonald’s, Boticário, Brahma, e tantas outras que acabou levando a estimativa de investimento em 1,5 trilhão de dólares até 2030.

Na verdade, o conceito de metaverso é mais antigo. A expressão “meta” vem do grego “além”, e quando falamos em metaverso, estamos falando em algo que vai além do nosso mundo físico.

Já temos vários exemplos de histórias sendo contadas e/ou vividas com esse conceito, como no livro Snow Crash, os filmes Matrix e Jogador Número 1, os jogos Second Life, Roblox, Fortnite, Minecraft, The Sims e outros grandes players.

Por outro lado, com os avanços tecnológicos e aspectos sociais criados durante a pandemia, a implementação do metaverso acelerou ao máximo.

 

MAS O QUE É O METAVERSO?

Ainda que cada metaverso tenha suas regras, podemos definir metaverso como um universo digital onde você, na forma de um avatar, vive experiências virtuais que podem estar conectadas ao mundo real.  Isso nos trás os 3 pilares do metaverso:

  1. Avatar, o meta humano, a identidade digital de uma pessoa real.
  2. Metaverso, o ambiente virtual, o cenário onde o avatar frequentar.
  3. Experiências, as atividades que a pessoa vai vivenciar no metaverso.

Esse mundo interoperável ganhará mais imersão a partir da realidade virtual, realidade aumentada, e terá uma economia descentralizada baseada em criptomoedas e NFT’s.

 

Humano se transformando num avatar digital
Metahumano – Avatar

 

E COMO ESSE MUNDO DIGITAL COMPARTILHADO E REALISTA PODE AFETAR SUA VIDA?

As possibilidades são infinitas. Um mundo digital que simula a vida real tem aplicação na medicina, na educação, na experiência de compra em e-commerces, no mundo corporativo, na indústria automotiva, no universo artístico, nos games e na promoção de marcas e influenciadores que se posicionarão como embaixadores da inovação.

Recentemente vimos notícias de terrenos e obras de arte digitais sendo vendidos por preços extremamente altos.  É uma forma de investimento e também um estímulo para conquistar mídia espontânea.

A aposta agora é que novos avanços tecnológicos permitirão, primeiro, um barateamento maior dos aparelhos de realidade virtual, atingindo um público maior, e a melhoria dos gráficos que eles geram, aumentando o grau de imersão. Com isso, as pessoas seriam mais atraídas para essas novas realidades, em que seria possível criar avatares, interagir com amigos, fazer compras, reuniões, ir ao trabalho ou à escola. Num mundo real em que as pessoas passaram a ficar mais em casa evitando aglomerações, a interação com amigos, reuniões de trabalho e eventos estão cada vez mais virtuais.

No futuro metaverso, as pessoas poderão reproduzir todos os aspectos da vida no mundo virtual, como no jogo Fortnite, onde a cantora Ariana Grande realizou um show disponível apenas para os usuários conectados no jogo no momento do show.

O fato é que o metaverso é a nova corrida do ouro, onde várias marcas estão investindo pesado para serem as pioneiras e conquistarem seu espaço ao fincar a bandeira nesse novo mundo. E sabemos que quem chega primeiro, bebe água mais limpa.

 

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